INTRODUÇÃO
“A educação
associa-se a processos de comunicação e interação pelos quais os membros de uma
sociedade assimilam saberes, habilidades, técnicas, atitudes, valores culturais
e produzem novos saberes e técnicas” (Salvucci, 2010)
Antes de falar sobre este trabalho de
conclusão, gostaria de relatar sobre minha trajetória. Confesso que é uma
grande emoção poder relembrar o percurso até chegar ao curso de graduação de
Pedagogia. Em 2006, aos 23 anos de idade, cursava o último ano de Administração
com ênfase em Logística e Serviços na PUC em Campinas, já trabalhava na área e
me sentia muito realizada com o que fazia. Em julho de 2007 me casei e em janeiro
de 2009 nascia minha filha Rebeca, foi neste momento que tudo mudou na minha
vida. Tornar-me mãe fez-me ver o mundo a partir de uma nova perspectiva, onde
muitas coisas tornou-se pouco importante, e uma delas foi minha profissão, decidi tornar-me mãe em
tempo integral.
Durante o crescimento e desenvolvimento da
Rebeca, percebi que o processo de educar não é algo simples e exige dos pais um
grande esforço e dedicação, e ainda assim não foi fácil, então decidi partir em
busca do conhecimento sistematizado. Fiz o vestibular social em Janeiro de 2010
e fui aprovada para o curso de Pedagogia, não imaginava que iria descobrir uma
grande paixão.
“A educação é o
meio pelo qual todo aparato cultural irá penetrar nas Ciências individuais. É
um bem universal, é o processo de ensinar e aprender no construir da existência
humana. Como todo conhecimento se Expressa através da linguagem, que orienta a
pratica humana e dos Diversos grupos sociais, assim acontece a construção
material da vida!”(Idem).
O tema escolhido para este trabalho originou-se
nas experiências vivenciadas em meus estágios, principalmente no ensino
fundamental. Vale salientar que, de muito valeu cumprir as horas exigidas pela
faculdade, em estágios nas instituições de ensino, primeiro por que é muito
rico em informações e experiências compondo assim meu processo de formação e
segundo, foi por meio desses estágios que consegui um estágio remunerado.
Durante os estágios, pude observar, auxiliar
e atuar nas salas de aula sob as orientações do orientador da faculdade, e
orientações do professor responsável pela sala estagiada. Muitas coisas me
chamaram a atenção, pude aprender muito sobre a prática pedagógica, porém
ressalto que, houve pontos positivos (e esses eu levarei comigo para enriquecer
minha bagagem profissional), e pontos negativos (estarão latentes em minha
mente e servirão de alerta quando estiver atuando). Um ponto principal que mais
chamou-me a atenção e que permitiu que este trabalho fosse escrito, é a questão
da compreensão afetiva no processo de aprendizagem do aluno do ensino
fundamental.
O primeiro ano do ensino fundamental é
repleto de novidades para as crianças, tanto para aquelas que já frequentavam a
educação infantil como para aquelas que tem o primeiro contato com o ensino
sistematizado. O ambiente escolar é repleto de regras, rotinas, indivíduos
diferentes, culturas diferentes, e não há dentro da sala, um membro familiar
que o ajudará a superar suas dificuldades. Por este motivo muitos choram e não
querem permanecer, e neste momento que o professor(a) faz toda a diferença.
Neste momento as crianças se apegam a figurar do professor(a) e nele(a)
depositam toda sua confiança. Depois do período de adaptação a criança inicia o
processo de alfabetização.
A alfabetização, para muitas crianças é um
processo muito difícil, ressalto que a alfabetização pode se dar até o terceiro
ano (conhecido como anos inicias do ensino fundamental I). Infelizmente, muitos
professores estipulam um perfil para o “aluno ideal”, normalmente são aqueles
que compreende o conteúdo sem dificuldades, participam das aula, não conversam
enquanto o professor fala e cumpre as regras sem dificuldades. O aluno que não segue
o esperado, aos olhos do professor pode ter algum problema, chegando ao ponto
de encaminha-lo a um psicólogo sugerindo que a criança tenha algum problema
patológico.
Este trabalho tem como objetivo apresentar, a
partir de pesquisas realizadas, que o método do educador associado com
procedimentos afetivos, podem ajudar os alunos que tem dificuldades para
aprender (vale salientar que não serão expostos problemas de ordem patológica).
No capítulo I será explorado a questão da
afetividade buscando embasamento teórico, juntamente com dois grandes
estudiosos do assunto, refiro-me a Lev Vygotsky e Henri Wallon. No capitulo II,
serão explorados o ambiente escolar e a sala de aula.
CAPÍTULO I
A afetividade na literatura acadêmica
Afetividade: "Conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de
emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou
prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou
tristeza." (FERREIRA, 2000).
Para compreender melhor a influência que a
afetividade exerce no processo de aprendizagem dos alunos, é necessário
apresentar as concepções advindas dos estudiosos Lev Vygotsky e Henri Wallon. É
muito comum, na educação básica (que abrange desde a educação infantil até o
ensino médio), depararmos com a concepção de que o aluno precisa de um “tempo
de maturidade” para compreender alguns conceitos, ou seja, ele não está
cognitivamente preparado; porém o processo de desenvolvimento que permitirá a
compreensão desses conceitos está fundamentado nos aspectos cognitivo e
afetivo.
Segundo a teoria histórico-cultural, muito
conhecida como escola de Vygotsky, a criança nasce e cresce em um mundo repleto
de cultura, e seu desenvolvimento se dará a partir do momento em que reproduz
aquilo que aprende; Esse aprendizado acontece com a convivência que este
individuo tem com indivíduos mais velhos. Dessa forma gera um acumulo de
experiências que contribui para o desenvolvimento de sua inteligência e de sua
personalidade. A principal tese da escola de Vygotsky salienta que “o indivíduo
se desenvolve a partir do momento que ele aprende”. (MELLO, 2004, p.138).
Considerando a perspectiva histórico-cultural,
sabemos que o indivíduo aprende com aqueles que são mais velhos, sejam eles
crianças mais velhas, jovens ou adultos, enfim, são os precursores da
aprendizagem dos mais novos, e são conhecidos como mediadores. O homem tornou-se
um ser social por que depende da sociedade para aprender, e o papel do mediador
(neste caso refiro-me ao educador) é de conduzir seu educando a um aprendizado
de qualidade, e para isso, ele precisa buscar maneiras adequadas para alcançar
tal objetivo.
Com base nas informações supracitadas, ou
seja, sob a ótica de que o aprendizado é social, as preocupações pedagógicas
são voltadas para a questão do “como ensinar” e não mais do “o que ensinar”. (Tassoni–
2013)
O afeto é fundamental no processo de ensinar,
e Vygotsky e Wallon chamaram consideravelmente a atenção dos profissionais da
educação para a compreensão desse aspecto no desenvolvimento da inteligência de
seus alunos. É importante ressaltar que afeto e emoção não são as mesmas coisas
e muitos estudos mostram que a emoção está ligada diretamente as funções
biológicas do indivíduo, já o afeto engloba aquilo que o individuo vivenciou.
Segundo Tassoni:
Baseando-se numa perspectiva teórica
fundamentalmente social, a partir de Vygotsky e Wallon, defende-se que a
afetividade que se manifesta na relação professor-aluno constitui-se elemento
inseparável do processo de construção do conhecimento. Além disso, a qualidade
da interação pedagógica vai conferir um sentido afetivo para o objeto de
conhecimento, a partir das experiências vividas. (Tassoni, 2013, p.7)
As experiências afetivas vivenciadas pela
criança tem inicio desde os primeiros dias de vida. Junto à família, o bebê
começa a criar vínculos afetivos. Este vínculo iniciam-se quando o bebê chora
(para comunicar algo que necessita) e aquele (a) que está cuidando prontamente
atende a necessidade. Dessa forma a relação ensino-aprendizagem começa a ser
desenvolvida, sem que os indivíduos percebam.
Quando a criança inicia sua vida escolar,
depara-se com um mundo desconhecido e para algumas até assustador. A escola é
um ambiente completamente diferente de tudo o que ela já viu, repleto de
novidades, pessoas diferentes, regras, rotinas desconhecidas, e ninguém da família
para segurar sua mão. Neste momento, ela busca “socorro” na figura do (a)
professor (a) para sentir-se segura e é aqui que inicia-se um vínculo afetivo,
assim como foi desenvolvido no âmbito familiar quando ainda era bebê.
O
período de adaptação da criança na escola (seja na educação infantil ou no
inicio do ensino fundamental) é um momento muito importante para a criança, é o
momento em que ela busca na figura do professor(a) segurança , e neste momento
o educador deve estar devidamente preparado para estreitar os laços afetivos
com essa crianças, este vinculo percorrerá todo o caminho do processo ensino e
aprendizagem.
Assim, vemos que para Wallon, afetividade,
além de ser uma das dimensões da pessoa, é uma das fases mais antigas do
desenvolvimento humano, pois quando este, tão logo deixou de ser puramente
orgânico passou a ser afetivo e, da afetividade lentamente passou para a
racionalidade. A afetividade e a inteligência estão imbricadas, havendo um
predomínio da primeira e, mesmo havendo logo uma diferenciação entre as duas,
haverá uma permanente reciprocidade entre elas. (BEZERRA, 2006)
Nos estágios, pude observar que no período de
adaptação do primeiro ano do ensino fundamental, algumas crianças deparam-se
com um novo fator no processo de aprendizagem, a dificuldade. Vale lembrar que
os motivos causadores da dificuldade na aprendizagem são diversos, porém, o
foco principal a serem abordados são aqueles que podem ser sanados por meio da
afetividade.
É notório que um aluno não é igual ao outro,
o professor não deve gastar seus esforços tentando remanejar alunos com
dificuldades para outras salas de aula, em busca de uma aprendizagem homogenia.
Proença diz que parte do sucesso escolar está diretamente associado a
capacidade do professor em “acreditar” na capacidade de seus alunos. (Proença,
2002, p.187)
Proença (2002), observou que um grande número
de crianças são encaminhadas aos consultórios psicológicos por diversos
motivos, porém em muitos casos os problemas não são patológicos. Muitos
educadores idealizam seus alunos e buscam neles o maior número de acertos
possíveis, porém quando se depara com situações contrarias aquelas idealizadas,
se frustram e não reconhecem que em muitos casos o problema pode estar na
pratica pedagógica adotada pelo educador(a). Alguns exemplos de encaminhamentos
aos consultórios psicológicos são: dificuldades com leitura e escrita, crianças
que não obedecem as regras estipulados pelo professor, muita conversa, falta de
organização, timidez, agressividade. O mais curioso observado nos prontuários
médicos, é que em nenhum caso são apresentados as tentativas do educador(a) ou
dá escola em tentar resolver o problema, e também não é explicado em que
situação ocorreu o problema apontado, considerando assim que o problema é única
e exclusivamente de ordem pessoal do indivíduo, não considerando a influencia
do meio em que se relaciona. (Proença,
2002, p.88)
A seguir serão apresentados os autores que
dedicaram seus estudos para a compreensão da importância do meio social no
processo de aprendizagem e desenvolvimento do indivíduo e as contribuições da
afetividade no processo de aprendizagem.
1.1. De
que forma Henri Wallon compreende a afetividade
“Wallon dedicou grande parte de seu trabalho
ao estudo da afetividade, adotando, além disso, uma abordagem fundamentalmente
social do desenvolvimento humano.” (TASSONI e LEITE, 2013).
Henri Wallon (1879 – 1962) francês formado em medicina e em filosofia,
dedicou seus estudos a fim de compreender o psiquismo humano, teve como objeto
de estudo a criança, e a afetividade como inspiração de grande parte de seu
trabalho, sempre enfatizando que o individuo se desenvolve no meio social.
Segundo Wallon, a criança se constrói e se
desenvolve no meio social em que vive, neste caso, sugere que estes aspectos
(familiar e social) sejam analisados quando necessário para a compreensão
de problemas comportamentais.
Foco de grande parte de seu estudo, Wallon
destaca a emoção como fundamental no desenvolvimento psíquico do indivíduo.
Porém, ressalta que emoção não é sinônimo de afetividade, a primeira tem origem
biológica e a segunda engloba sentimentos de origem psicológica. Segundo o
estudioso, a afetividade exerce um papel fundamental na vida do ser humano, por
que por meio dela o bebê pode expressar-se de forma emocional nos primeiros
meses de vida, mais adiante, quando a criança começa a desenvolver o processo
de identidade, ela interage com os indivíduos que a cerca para estabelecer
relações, e neste momento a afetividade é instrumento de suma importância. (Tassoni,
2000, p. 10 e 11).
No
estreito entrelaçamento entre afetividade e cognição, as conquistas do plano
afetivo são utilizadas no plano cognitivo e vice-versa, assumindo uma
perspectiva de desenvolvimento para todos os aspectos, inclusive o afetivo.
Neste
sentido, é possível afirmar que a afetividade incorpora as construções da
inteligência e tende a se racionalizar, ampliando suas formas de manifestação.
(TASSONI e LEITE, 2013, p. 7)
Para Wallon a afetividade é a fonte do
conhecimento, ressalta que é por meio afetivo que a criança adentra o mundo
simbólico. (Tassoni, 2000, p. 19).
Com base nas informações expostas até o
momento podemos compreender que segundo
Wallon, a afetividade é parte integrante da vida do individuo, por que
manifesta-se no bebê de forma emotiva, como principal meio de comunicação,
garantindo também a sobrevivência do individuo, por que é por meio do choro que
o bebê é prontamente atendido. Mais adiante a afetividade influencia nas
relações sociais e impulsiona o desenvolvimento da identidade do individuo,
passando mais adiante para o desenvolvimento cognitivo.
Wallon
e Vigotski têm muitos pontos em comum em se tratando da afetividade. Assumem o
seu caráter social e têm uma abordagem de desenvolvimento para ela,
demonstrando, cada um à sua maneira, que as manifestações emocionais, portanto
de caráter orgânico, vão transformando-se qualitativamente, passando a atuar no
universo do simbólico, ampliando-se as formas de manifestações da afetividade.
Defendem que o afetivo e o cognitivo inter-relacionam-se e influenciam-se
mutuamente, promovendo o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade.
(TASSONI e LEITE, 2013, p.9).
Para Wallon a criança inserida no contexto
escolar precisa ser motivada, instigada a aprender e cabe ao educador compreender
e conduzi-la a essa busca, ou seja, de forma afetiva o professor precisar
despertar o interesse de seu aluno em buscar o conhecimento, dessa forma a
criança alcança uma ascensão em seu desenvolvimento.
A seguir veremos as concepções segundo Vygotsky
sobre a afetividade.
1.2. O que diz Lev vygotsky sobre a afetividade
“... o ser humano não nasce humano, mas
aprende a ser humano com as outras pessoas – com as gerações adultas e com as
crianças mais velhas - , com as situações que vive, no momento histórico em que
vive e com a cultura aque tem acesso. O ser humano é, pois, um ser histórico
cultural... E cada ser humano, em seu tempo apropria-se daquelas qualidades
humanas disponíveis e necessárias para viver em sua época. Essas qualidades,
além disso, diferem de um grupos social para outro, de acordo com o acesso que
cada pessoa tem à cultura.” (MELLO, 2004, p. 136)
Lev Vygotsky (1896 – 1934) era bielo-russo,
estudou para ser professor de literatura, porém em 1924 começou a dedicar-se
aos estudos de psicologia, e educação, dedicando-se a estes estudos até a sua
morte.
Vygotsky, segundo Smolka e Nogueira (2002), traz
em sua bagagem de pesquisas e estudos um novo conceito sobre o a construção do
conhecimento. Em uma época em que as teorias evolucionistas (Darwin) e
materialistas (Marx) eram a base das discussões sobre o desenvolvimento do
conhecimento e que Piaget afirmava que a
criança cresce e se desenvolve com a bagagem que trás em seu nascimento, surge
Vygotsky com a tese da internalização (defende que as relações sociais podem ser
internalizadas pelo individuo e formam as funções mentais superiores). (SMOLKA
E NOGUEIRA, p.81)
Segundo a teoria de Piaget (biólogo, que
assemelhou o desenvolvimento humano com os diversos seres vivos existentes)
supracitado, a escola exerceria o papel de facilitador do desenvolvimento das qualidades
inatas do individuo, ou seja, o individuo que não apresentasse em si
determinada qualidade, de nada adiantaria ser explorado naquele ponto
específico, tornando a prática pedagógica do educador algo limitado. (Mello,
2004, p.140).
De acordo com sua principal teoria, o indivíduo
se desenvolve cognitivamente de acordo com o meio e cultura em que vive. As
atividades e relações desenvolvidas no meio social em que o individuo está
inserido determinará o seu desenvolvimento e consequentemente sua aprendizagem.
Em seus estudos, salienta que a mediação é de
suma importância no processo de aprendizagem da criança, ou seja, a figura do
“outro” é fundamental ao processo de formulação do conhecimento.
Geralmente,
a mediação é tomada como circunstancia quando ela se torna “imediatamente
visível”, isto é, quando se pode observar e descrever a comunicação direta e
imediata entre as pessoas, quando as interações face a face podem ser
percebidas e tomadas como objeto de análise. Por exemplo, no caso de um adulto que
auxilia explicitamente a criança na realização de uma atividade qualquer.
(Mello, 2004, p.83)
A figura do educador no processo de
aprendizagem da criança é de suma importância e a qualidade de suas práticas é
determinante no processo de construção do conhecimento, por que o aluno não tem
internalizado as funções psíquicas (exemplo: pensamento, memória, calculo,
linguagem oral e escrita), que são internalizadas pelas crianças a partir do
momento que ela começam a desenvolver em forma de atividades interpsíquica
(entre pessoas). Por isso as atitudes do educador devem ser praticadas de forma
intencional para alcanças um bom processo educativo. (MELLO, 2004, p. 141)
Para Vygotsky, a personalidade e a
inteligência do individuo podem ser motivados por meio do ensino apresentado a
ele. Considera que as informações inatas do individuo são importantes, porém
não podem ser considerados determinantes no processo de desenvolvimento cognitivo
da criança. Para Piaget a criança só aprende a parti do momento em que se
desenvolve e Vygotsky defende a concepção de que a criança precisa aprender
para se desenvolver. (Vygotsky, 1993)
Vygotsky e Wallon, cada qual em um modo
peculiar, porém concernem no diz respeito a afetividade no processo da
construção do conhecimento. Ambos afirmam que o indivíduo além de suas
qualidades inatas, tem potencial em adquirir novas qualidades em meio ao
convívio social e cultural em que se desenvolve. Não esquecendo que o papel do
educador é de suma importância no processo de aprendizagem da criança, não só
apresentando o conteúdo, mas motivando seu aluno, utilizando palavras de
afirmação, acreditando que ele vai conseguir, compreendendo as dificuldade, ter
paciência. O educador deve ter a sensibilidade de buscar novas possibilidades
de ensinar, se o método que estiver utilizando não funcionar. Desenvolver a confiança na criança, ajudará
torna-se um aluno mais autônomo e satisfeito.
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LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública : a pedagogia crítico-social dos
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Suely Amaral. Introdução à psicologia da
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PROENÇA, Marilene. Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea. Moderna,
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SMOLKA, Ana Luiza e NOGUEIRA, Ana Lucia
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temáticas da vida contemporânea. Moderna, 2002. p. 77-94.
TASSONI,
Elvira Cristina Martins. A dinâmica interativa na sala de aula: as
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TASSONI,
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Disponível em:
TASSONI,
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Sérgio Mário. Alternativas teóricas e
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Soc. 2004. Vol. 25. p. 616 – 620. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e
linguagem. São Paulo. Martins Fontes, 1993.
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